Relatório médico de Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL), mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o responsável por indicá-lo para atendimento na ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação) em 2009, quando o ex-policial militar foi alvo de um atentado. O documento integra os autos da investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a morte da vereadora e seu motorista Anderson Gomes. Em depoimento dado em 2019, Lessa confirmou que foi indicado por Bolsonaro para o atendimento, mas disse que obteve o apoio por meio de um outro policial, cujo nome não soube indicar. O prontuário é um documento da época do atendimento que confirma as declarações do ex-PM em entrevista à revista Veja, em 2022, na qual apontou Bolsonaro como meio para obtenção do atendimento. Na ocasião, ele afirmou que não tinha proximidade com o ex-presidente e que nem sequer agradeceu pelo encaminhamento. A Folha ligou e enviou mensagens para Fábio Wajngarten, assessor do ex-presidente, mas não obteve retorno. Lessa foi atendido na ABBR após sofrer um atentado a bomba, em outubro de 2009. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024