A previsível e acachapante vitória do Partido Trabalhista nas eleições parlamentares antecipadas pelo premiê Rishi Sunak mostram uma opção conservadora do eleitorado, sem trocadilho com o partido que agora deixará o poder. Os britânicos optaram pela força de oposição mais tradicional, no sistema usualmente bipartidário do país que fundou o conceito de democracia vigente no Ocidente. A alternância entre esquerda e direita marca o reino desde o início do século 20, mas impressiona a magnitude da vitória prevista na boca de urna (410 cadeiras aos trabalhistas e 131 aos conservadores). É um cenário bastante diverso daquele da França, país que divide com o Reino Unido o segundo lugar em quase tudo na Europa, como população e economia, atrás da Alemanha. No domingo (7), os franceses irão votar no segundo turno de outra eleição convocada por um líder rejeitado por 70% da população, no caso o presidente Emmanuel Macron. Do outro lado do canal da Mancha, a ultradireita domesticada de Marine Le Pen vai consolidar a vitória no pleito em segundo turno. Chegará perto, dizem as pesquisas, mas não terá maioria para formar sozinha um governo de coabitação com a Presidência do centrista Macron. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024