Em “Janela Indiscreta”, filme de Alfred Hitchcock, de 1954, James Stewart, perna engessada até à virilha, está limitado a observar o mundo por sua janela. E, das janelas do prédio em frente, saem os retalhos da vida de seus vizinhos. Como a romântica quarentona que, todas as noites, põe uma sedutora mesa para dois —louça, pratas, guardanapos, luz de velas, uma flor. Mais tarde, ele a vê toda feliz, conversando com o homem que, supõe-se, está sentado à sua frente, de costas para a janela. Mas esse homem não existe. Só em imaginação. De repente, ela explode e chora. E, vencida, dorme sobre a mesa. O japonês Akihiko Kondo, 33 anos, administrador de uma escola em Tóquio, não quis correr esse risco. Ao saber que uma empresa chamada Gatebox poderia criar-lhe uma mulher-robô —um holograma, capaz de interações envolvendo emoções e sentimentos— com que poderia “casar-se” e conviver, viu nisto sua realização. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024