O ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta quinta-feira (23) que a proposta do Brasil de tributar super-ricos ganhou peso em pouco tempo no G20 —grupo que reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. A taxação de bilionários também voltou a ser defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como instrumento para financiar o combate à fome no mundo. Em simpósio de tributação internacional do G20, em Brasília, Haddad defendeu a necessidade de uma coordenação entre países para repensar mecanismos de ação nesse sentido. “Nós não vamos dar conta das nossas dificuldades e desafios a partir das velhas instituições criadas até o presente. Vamos ter que repensar as instituições, os organismos multilaterais, os bancos multilaterais, as relações internacionais, e a partir daí, repensar o financiamento dessa equação”, disse. Segundo o chefe da equipe econômica, o Brasil –por ser um país marcado historicamente pela desigualdade– é um laboratório das mudanças que precisam ser feitas. O plano vem sendo endossado por alguns países, como a França. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024