Debaixo d’água há mais de 15 dias, Eldorado do Sul, a pequena cidade gaúcha com o maior número proporcional de pessoas desalojadas e com quase 80% da população afetada pela enchente, começa aos poucos a entender a dimensão da tragédia. A aparição do sol e a lenta redução dos níveis do rio Jacuí e do lago Guaíba permitiram que alguns moradores abrissem suas casas pela primeira vez nesta sexta-feira (17). O reencontro com o lar é marcado pela perda material total. Móveis pesados como sofás e camas foram arrastados para outros lugares com a força da cheia. Estão úmidos e cheiram a lodo. Eletrodomésticos, mesas, cadeiras, roupas, frutas e outros alimentos ficaram banhados em lama, assim como qualquer superfície da casa. Janelas e portas quebraram pela corrente de água ou por saques, relatam os moradores. Acostumada com outras inundações, a família de Fabrício Santos, 48, técnico de manutenção, ergueu roupas e colchão para o alto dos armários, pensando que seria suficiente. A cidade enfrentou outras duas enchentes em menos de um ao. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024