Nesta terça-feira (9), a Rússia negou ter atacado um hospital infantil em Kiev e disse, sem apresentar provas, que o fogo antiaéreo ucraniano teria sido o responsável pelo bombardeio de segunda (8). A ofensiva aérea lançada sobre a capital e outras cidades da Ucrânia deixou ao menos 41 mortos, e foi a mais letal feita por Moscou em meses. Questionado em entrevista coletiva, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, repetiu o discurso de que a Rússia não ataca civis. “Estamos falando de um sistema antiaéreo em queda. Continuamos a insistir que não atacamos alvos civis. Os ataques são realizados contra instalações de infraestrutura crítica, contra alvos militares que estão de alguma forma relacionados ao potencial militar do regime.” As autoridades ucranianas afirmam, no entanto, que o principal hospital infantil de Kiev foi atingido com um míssil de cruzeiro russo Kh-101, artefato que pode carregar uma ogiva explosiva de 450 kg. Segundo o serviço de segurança da Ucrânia, fragmentos da parte traseira do míssil foram recuperados no local, bem como parte do sistema de orientação. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024