O roteiro esperado para a votação da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados é primeiro fazer o anúncio de um parecer mais duro para, em seguida, conceder as chamadas bondades aos setores com maior força de pressão junto às lideranças partidárias. O modelo de tramitação definido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, facilita o itinerário. Lira não indicou os relatores para os dois projetos e preferiu criar dois grupos de trabalho com 14 deputados ao todo —um de cada partido. Os presidentes dos partidos, em conjunto com seus líderes, fizeram as indicações numa intrincada cesta de negociação (ainda a ser desvendada pela imprensa), que já levou em consideração acordos para a disputa da eleição da próxima presidência da Câmara. Nenhuma alteração no projeto enviado pelo Executivo será incluída nos dois relatórios sem o aval dos presidentes dos partidos, dos seus líderes e, depois, de Lira, o relator de fato da regulamentação da reforma tributária na Câmara. A margem de negociação é menor. Esse ponto gerou uma frustração geral entres os representantes dos setores que pedem mudanças no projeto com os deputados do grupo de trabalho. Foram 1. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024