A megaoperação idealizada pelo governo do Rio de Janeiro e deflagrada nesta segunda-feira (16) com a ocupação de dez comunidades do estado pode se expandir. Foi o que declarou o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (16). Chamada de Ação Ordo, ela conta com atuação das Polícias Civil e Militar do Rio e não tem data certa para acabar. O objetivo principal é combater o tráfico e a milícia, que travam disputa nos territórios, principalmente na zona oeste. A iniciativa levanta discussões sobre a sua real efetividade. Para Fernanda Valim, coordenadora do Núcleo de Ativismo da ONG Rio de Paz, os moradores acabam virando reféns e a forma como essas operações são realizadas só enxuga gelo. “[As operações] colocam a vida do agente de segurança como escudo, como bucha, como bala. A vida dos agentes de segurança também é colocada em perigo”, afirma. “A situação é a seguinte: esses moradores de favela são reféns. Os moradores dessas comunidades, assim como de tantas outras, não só no Rio de Janeiro, infelizmente.” “Essas comunidades têm sido tomadas pela narco milícia há muitos anos. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024