O mais completo levantamento já realizado sobre a gênese do Alzheimer e de outras demências acrescentou dois novos fatores de risco a uma lista de 12 identificados anteriormente. A boa notícia é que a grande maioria deles pode ser minimizada com mudanças ambientais e comportamentais, o que significa que quase metade dos casos da doença neurodegenerativa poderiam ser prevenidos, de acordo com os autores do estudo. Os dados são fruto do trabalho de uma comissão sobre o tema estabelecida pela revista médica britânica The Lancet, uma das mais prestigiosas do mundo. Os relatórios da comissão têm como objetivo orientar a prática médica com base nas evidências mais confiáveis sobre determinada área de estudo. Coordenado por Gill Livingston, da Divisão de Psiquiatria da Universidade College de Londres, o trabalho contou com a participação de 27 especialistas do mundo todo, entre eles a epidemiologista brasileira Cleusa Ferri, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A parte mais substancial do levantamento é o que os pesquisadores chamam de metanálise (análise com os dados obtidos de estudos prévios). Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024