Se fosse à Marcha para Jesus pela primeira vez, o presidente Lula (PT) seria bem recebido pelo apóstolo Estevam Hernandes. Mas talvez não encontrasse um ambiente acolhedor entre fiéis, diz o religioso, que idealizou a edição brasileira do evento em 1993 e desde então só viu um líder do Palácio do Planalto participar dela, Jair Bolsonaro (PL). “Neste momento, há um clima que pode ser hostil a ele [Lula], o que obviamente seria um constrangimento extremamente desnecessário, e acredito que se resguardar nesse sentido é importante”, diz Hernandes à Folha, no backstage do evento. “Caso viesse, iríamos orar por ele”, afirma, lembrando se tratar de uma praxe dispensada a governantes na Marcha —pela manhã, o prefeito Ricardo Nunes foi e recebeu sua oração. “Quer queira, quer não queira, ele é o presidente.” E a Bíblia manda orar pelas autoridades constituídas por Deus, caso dos políticos eleitos em um país. Lula enviou pelo segundo ano consecutivo uma carta ao líder, que também preside a Igreja Renascer em Cristo. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024