O Sena enfim está limpo, anunciou a prefeitura de Paris em seu último boletim de balneabilidade. Personagem de uma grande aposta dos organizadores para os Jogos Olímpicos de 2024, o icônico rio da capital francesa consumiu nos últimos anos 1,4 bilhão de euros (R$ 8,3 bilhões de reais). A conta é alta, mas soará talvez razoável depois que suas águas ganharem visibilidade internacional com as provas de triatlo e maratona aquática entre o fim de julho e começo de agosto. Não é pouca coisa. É proibido nadar no Sena desde 1923. Antes mesmo da última edição dos Jogos em Paris, em 1924, a poluição de sua sinuosa “rivière” já era um fato. Nessa época, o Tietê, grande rio paulista, ainda era limpo. Recebia competições náuticas e, anos mais tarde, veria surgir de suas margens os primeiros grandes nomes do esporte olímpico nacional. Foi dele que saiu Maria Lenk, a primeira sul-americana a competir em Olimpíadas (1932 e 36), e João Havelange, o atleta de costas largas que se transformaria décadas mais tarde no maior e mais poderoso dirigente esportivo do planeta. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024