O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu uma reação dura ao bombardeio às Colinas de Golã que deixou 12 mortos ao visitar o local do incidente nesta segunda-feira (29). Tel Aviv responsabiliza o Hezbollah pela ofensiva ocorrida dois dias antes, no sábado (27). O grupo, que controla parte do Líbano, tem intensificado os ataques contra o Estado judeu desde o início da guerra na Faixa de Gaza em solidariedade ao Hamas —ambas as milícias são apoiadas pelo Irã. O Hezbollah nega, no entanto, ter sido responsável pelo bombardeio, que matou crianças e adolescentes de 10 a 16 anos. “Estas crianças são nossas crianças”, disse Netanyahu em Majdal Shams, vilarejo que, assim como as Colinas de Golã como um todo, é disputado por Israel e Síria. “O Estado de Israel não vai e não pode permitir que isso aconteça. Nossa resposta virá e será severa.” Majdal Shams é controlada por Tel Aviv desde 1967, quando o Estado judeu tomou Golã durante a Guerra dos Seis Dias —um movimento não reconhecido pela comunidade internacional. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024