Em meio ao agravamento da situação militar da Ucrânia ante as forças invasoras de Vladimir Putin, os Estados Unidos disseram pela primeira vez, nesta quarta (15), que o emprego de suas armas contra o território russo por Kiev é uma decisão do governo de Volodimir Zelenski. Em uma entrevista coletiva na capital ucraniana, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que seu país “não encoraja o uso” de mísseis e munição contra solo russo. A frase poderá gerar uma escalada por parte de Putin, que sempre colocou a situação como uma linha vermelha na guerra que iniciou em 2022. Há três semanas, o chanceler britânico, David Cameron, afirmou que Kiev estava livre para usar seus mísseis de longa distância contra a Rússia. Em resposta, Putin anunciou que atacaria alvos militares britânicos em todo o mundo como retaliação legítima à hipótese. Além disso, o presidente retomou a ameaça de um conflito nuclear com as forças da Otan (aliança militar liderada pelos EUA) quando o presidente francês, Emmanuel Macron, sugeriu enviar tropas para ajudar Kiev. Até aqui, o presidente Joe Biden proibia expressamente tal emprego, temendo que ele pudesse disparar uma Terceira Guerra Mundial. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024