Depois de sete anos de discussões, a Câmara dos Deputados aprovou, ontem, a reforma do ensino médio — que atingirá quase 8 milhões de alunos a partir do próximo ano. No texto que vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há a retomada do espaço das disciplinas clássicas, como português e matemática, e a diminuição das opcionais. Já o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofrerá alterações somente em 2027. Um dos pontos mais discutidos na Câmara foi a obrigatoriedade do ensino do espanhol. O Senado incluíra esse ponto depois de pressão dos movimentos estudantis e do governo federal, sob a justificativa de que o Brasil é cercado por nações de língua espanhola. O contra-argumento foi que o país sequer ensina português e inglês de forma eficiente, e a obrigatoriedade de mais um idioma estrangeiro aumentaria essa precariedade. Dessa forma, o ensino do espanhol segue como opcional. A votação ao substitutivo do Projeto de Lei (PL) 5.230/23, proposto pelo Ministério da Educação, foi simbólica por decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024