O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta nesta quinta-feira (9) a segunda greve geral contra o pacote de reformas que tenta aprovar no Congresso. Trabalhadores paralisam serviços de transporte por terra, mar e ar, além de instituições educacionais, financeiras e comerciais, em todo o país. No fim de abril, Milei conseguiu que sua Lei Ônibus fosse aprovada na Câmara, e o texto agora está sob avaliação de comissões do Senado antes de ir a plenário. Entre os principais pontos da proposta estão uma lista de empresas estatais que seriam privatizadas, a concentração de alguns poderes nas mãos de Milei e uma pequena reforma trabalhista. Convocada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho), a greve de 24 horas não deve ter mobilização nas ruas, mas conta com a adesão de trabalhadores estatais da saúde, do turismo, dos ferroviários e do metrô de Buenos Aires, entre outros. Em seu chamado, a CGT acusa o governo Milei de não ter “diálogo social” e implementar “um ajuste brutal que afeta especialmente os setores de menores rendimentos, as classes médias assalariadas, aposentados e pensionistas”. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024