A teoria da relatividade geral de Albert Einstein recebeu mais uma confirmação palpável: astrônomos observaram, pela primeira vez, a “região de mergulho” em um buraco negro. Essa área, localizada na borda do buraco negro, é onde a matéria não consegue mais permanecer em órbita e cai para sempre em direção ao centro, como previsto por Einstein. A descoberta, publicada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, foi feita por uma equipe de astrônomos usando telescópios capazes de detectar raios-X. O buraco negro observado está em um sistema chamado MAXI J1820 + 070, que é composto por uma estrela menor que o Sol e o próprio buraco negro, estimado em 7 a 8 massas solares. “Como a borda de uma cachoeira” Os astrônomos usaram os telescópios espaciais NuSTAR e Nicer da NASA para coletar dados e entender como o gás quente, chamado plasma, da estrela é sugado para dentro do buraco negro. NuSTAR orbita a Terra, enquanto Nicer está localizado na Estação Espacial Internacional. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024