Cientistas descobriram, nas profundezas do oceano Pacífico, e mais precisamente na costa do México, que o oxigênio pode não vir apenas de organismos vivos, mas também de nódulos polimetálicos, uma espécie de pequenas pedras. O chamado “oxigênio negro” é produzido por um processo diferente da fotossíntese, a mais de 4.000 metros de profundidade. Tal descoberta, de acordo com um estudo, coloca em questão teorias sobre as origens da vida. Os nódulos polimetálicos são agregados a minerais ricos em metais como manganês, cobre e cobalto, procurados pela indústria para fabricação de baterias, aerogeradores e painéis fotovoltaicos. A descoberta ocorreu em uma planície abissal na zona de fratura de Clarion-Clipperton, no centro do Pacífico, em frente à costa oeste do México, enquanto um navio da SAMS (Associação Escocesa para Ciências Marinhas) realizava amostragens na área para avaliar o impacto da prospecção de metais em um ecossistema que abriga espécies animais únicas que sobrevivem sem luz. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024