As asas gigantes de duas borboletas, uma azul e outra rosa, equilibrando-se sobre pernas de pau, se movimentavam para ajudar a dispersar bolinhas de sabão, logo estouradas por crianças e adolescentes. O clima lúdico era acompanhado por vozes de diferentes faixas etárias. Ora entoavam “Ser trans é um direito, os nossos filhos só precisam de respeito”, ora gritavam “Crianças trans existem, adolescentes trans existem, e os preconceituosos que lutem”. Com a participação de 150 integrantes, de acordo com os organizadores, o grupo foi o abre-alas da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, na tarde ensolarada deste domingo (2), num evento que arrastou uma multidão. “São crianças. É natural que elas estejam à frente”, disse a farmacêutica Mariana Oda, 38, de Santo André (Grande SP), mãe de Felipe, um garoto trans de 10 anos. Ao lado do marido, Márcio, 46, ela disse que a Parada é um acontecimento para a sociedade refletir. “Ele é uma criança. O fato de ser transgênero não muda nada nem para gente nem para todo o mundo. Fonte: Clique aqui
-2 de agosto de 2024